Receita de Gajar Halwa (Docinhos de cenoura)

Receita de Gajar Halwa (Docinhos de cenoura)
Eu tenho muito interesse em assuntos relacionados à Índia... desde menina é assim... com uns 14 anos, fiquei sabendo por meio de um cartaz em uma livraria, que aconteceria na minha cidade uma palestra com um monge indiano, combinei com uma amiga, pegamos o ônibus e fomos para a tal palestra, sem dúvida éramos as duas pessoas mais jovens de todo auditório, me lembro como se fosse hoje, o monge, já de certa idade, usava uma vestimenta típica, tinha uma barba branca bem comprida e falava calmamente... aquele foi uma dia que me marcou profundamente. 
De lá pra cá meu interesse só cresceu, confesso que gostaria muito de praticar ioga com regularidade, ou ainda frequentar as tantas atividades que vejo que acontecem... mas nem sempre consigo.
Sabendo de todo esse meu interesse, meu marido me presenteou com um livro chamado Arqueologias Culinárias da Índia, escrito por Fernanda de Camargo-Moro.
O livro é incrível, nos conta de forma interessantíssima um pouco da história e dos costumes da Índia por meio de receitas encantadoras! 
A receita do post de hoje é justamente uma adaptação de uma receita desse livro. 
São deliciosos doces de cenoura, um doce típico indiano, chamado Gajar Halwa. Originalmente ele é servido em taças, ainda quente, ou já frio, cortado em forma de diamante salpicado com pistaches e amêndoas.
A receita que eu passo aqui, leva exatamente os ingredientes apresentados no livro, a mudança que eu fiz foi apenas no preparo. Na hora do cozimento cheguei em um ponto que eu conseguisse enrolar e colocar em forminhas para serem servidos como docinhos  de festas.
Além disso, usei castanhas de caju para enrolar. A combinação ficou ótima!
No vídeo mostro o passo-a-passo do preparo!
Ingredientes:
500 gr de cenoura ralada
360 ml de leite
150 gr de açúcar
100 gr de ghee
½ colher de chá de sementes de cardamomo
Castanha de caju socada para enrolar

Modo de fazer:
Rale a cenoura, refogue-a em uma panela de fundo grosso com metade da manteiga. Junte o leite, o cardamomo, o açúcar e a outra metade da manteiga. Mexa lentamente a mistura em fogo médio até dar o ponto, formando uma massa homogênea e cremosa.
Despeje em uma travessa e espere esfriar. Enrole os docinhos e passe na castanha de caju triturada.

Receita de Berinjela Cheia

Receita árabe de Berinjela Cheia
Fazia tempo que não postava nenhuma receita árabe aqui, então nada mais justo que postar uma bem especial, e com um vídeo de passo-a-passo para acompanhar!
Há pouco tempo ganhei uma paninho bordado com berinjelas da minha avó, imediatamente pensei que eu tinha que passar aqui no blog uma receita de berinjela cheia, prato presente na minha vida, desde a infância... a minha avó inclusive faz a melhor berinjela cheia do mundo!
Cá entre nós, a receita que eu passei aqui, tem alguns errinhos, o limão por exemplo, não vai na receita original, mas em algum dia da minha vida eu confundi com outra receita e desde então faço assim... então se você não quiser usar o limão, não precisa. Outro erro é a forma com que eu corto a parte de cima da berinjela, não é a forma tradicional, mas também funciona.
Essa é uma receita muito nutritiva, a princípio pode parecer difícil, mas é só impressão, acho que é uma receita muito prática, inclusive para variar o cardápio no dia-a-dia.
É um prato que pode ser congelado numa boa que depois de descongelado também fica ótimo, nem parece comida congelada, que eu particularmente não sou muito fã.

Ingredientes:
8 berinjelas
200 gr de carne moída
1 xícara de arroz cru (lavado e bem escorrido)
1/2 maço grande de hortelã
1/2 maço grande de cebolinha
1 maço grande de salsinha
Sal a gosto
1 lata de tomate pelado picado
1 tomate picado
1 limão
½ xícara de água

Biscoitos de Pistache

Biscoito de Pistache Ghraibe

Conhecido como ghraibe, esses biscoitinhos de pistache, são surpreendentemente incríveis, posso dizer que é uma espécie de mantecal, então se você não quiser usar o pistache, pode por exemplo, fazer bolinhas e espetar um pedacinho de goiabada em cima!
A receita é muito simples, leva apenas 5 ingredientes, e em menos de 2 horas está prontinha.
Eu achei essa receita em uma revista já há um tempinho, tentei achar o link para colocar aqui mas não encontrei...
Minha primeira tentativa de reproduzi-la foi frustrada... A massa ficou muito seca, despedaçando, então aumentei um pouquinho a quantidade de manteiga e tudo foi resolvido.
Eu acho que isso aconteceu porque cada farinha tem uma umidade diferente, então em qualquer receita precisamos sempre sentir a textura da massa, e corrigir.
No vídeo dá para ver direitinho a textura ideal, se sua massa estiver muito seca, vá acrescentando aos pouquinho colherezinhas de manteiga, e se ficar muito mole, coloque um pouquinho mais de farinha.



Ingredientes:
83 g de açúcar
83 g de açúcar de confeiteiro
200 g de farinha de trigo
150 g de manteiga
36 g de pistache socado

Modo de fazer:
Primeiro bata na batedeira todos os ingredientes, menos o pistache, até a massa ficar homogênea. Leve essa massa embrulhada em um saco plástico para a geladeira por 1 hora.
Depois desse tempo, bata novamente por mais 5 minutos.

Polvilhe o pistache, já socado em um pilão, sobre a mesa, e vá Rolando a massa sobre eles. Com a ajuda de uma faquinha, corte pedacinhos de massa. Acomode tudo em uma assadeira e leve para assar em forno pré-aquecido à a 160oC., por 30 minutos.

Cookie de cranberries, alecrim e açúcar de coco

Cookie de cranberries, alecrim, açúcar de coco e semente de cumaru
Cookie é sempre uma delícia, é ótimo para um lanche da tarde, para o café da manhã, ou até para matar a fome e a ansiedade que insistem em aparecer sempre na hora que eu vou dormir...
Lembro quando os cookies industrializados chegaram com força no mercado, foi mais ou menos na época que eu estava prestando vestibular, e sinceramente sempre me animava a encarar as provas ao lembrar dos pacotinhos de guloseimas que eu carregaria comigo ...
O tempo passou... eu entrei na faculdade e acho que enjoei de cookie... aí o tempo continuou passando e “desenjoei” deles, aí comecei a testar receitas em casa, mas nunca nenhuma dava certo, ou eles ficavam duros demais ou ficavam fofos demais, tipo bolo embatumado, até que misturei um pouquinho de cada receita que não dava certo e cheguei em uma receita base. Com o tempo saquei que mesmo que eu mudasse alguns ingredientes, mas respeitasse as proporções de secos e molhados, os cookies sempre saiam lindos e perfumados do forno.
A receita desse post é uma versão integral que eu fui aperfeiçoando com o tempo e que eu adoro, e olha que eu nem gosto tanto assim de coisas integrais, mas esses cookies ficam perfeitos e conseguem calar minha fome por um bom tempo. Outro ponto alto dessa receita é que fica pronta super rapinho e praticamente não suja louça.
Comecei a criar essa receita de cookies quando meu marido chegou em casa com um pacote de cranberries, eu olhei para as frutinhas e pensei na hora em cookies, aí fiquei dias pensando em uma combinação bacana, até que olhei para minha mudinha de alecrim que com a chegada da primavera resolveu crescer... pronto estava aí a combinação perfeita: Cranberries com alecrim!
Para completar resolvi usar pela primeira vez açúcar de coco, eu conto a história dele nesse post aqui, eu estava com bastante receio, mas como quem está na chuva é para se molhar, resolvi arriscar.
Como não sou de açúcar, arrisquei mais ainda e resolvi completar a experiência, substituindo a farinha de trigo refinada da receita original, por aveia e farinha de trigo integral.
Olhei para todos os ingredientes, achei tudo tão saudável que não quis colocar a essência de baunilha, mas imaginei que ia ficar faltando aquele gostinho característico que todos os cookies tem... Rapidinho resolvi o dilema com raspinhas de semente de cumaru, conhecida também como fava tonka, (eu falo mais sobre ela nesse post aqui).
Com tudo decidido, coloquei a mão na massa, literalmente, e não é que deu tudo perfeitamente certo... Fiquei tão feliz que decidi fazer um vídeo, bem curtinho, mostrando o passo-a-passo da receita.
A lista com a quantidade de todos os ingredientes vai logo abaixo do vídeo!
Ingredientes:
1 xícara de aveia em flocos 1/2 xícara de farinha de trigo integral
1/2 xícara de açúcar de coco
1/2 colher de chá de fermento em pó
1/4 xícara de manteiga sem sal
1 ovo
Raspas de 1 cumaru
1/2 xícara de cranberries secas

Temperos e Especiarias: Semente de Cumaru

Imagina uma árvore brasileiríssima, nativa da região amazônica, com mais de 30 metros, casca avermelhada, madeira muito dura, e que seu nome indígena significa árvore dos feiticeiros!
Agora continue imaginado que ela dá um fruto que quando exposto ao sol, pode ser aberto, tem polpa comestível e bem ali, em seu miolinho, encontramos a semente mais perfumada de todos os tempos!
Temperos e Especiarias: Semente de Cumaru; Fava Tonka
Um perfume de coisa antiga, que remete a coisa muito boa, que tem a capacidade de levar a gente para um outro tempo, que a gente nem conheceu!
É um perfume que lembra amêndoas, lembra também o miolinho de dentro do caroço da ameixa seca (sim! eu já abri, e adoro ficar sentindo aquele cheiro), acho que lembra madeira também... pois é, parece conversa de doido, mas se você conhece a Semente de Cumaru, também chamada no exterior de Fava Tonka ou Tonka Bean, sabe exatamente do que eu estou falando!!
As sementes de cumaru sempre foram muito usadas pelos índios como remédio para aftas, antibiótico, antifúngico e tônico capilar, que perfuma e dá brilho aos cabelos. Ela também é velha conhecida dos povos africanos, que sempre usaram-na em rituais religiosos.
Infelizmente, com o passar do tempo, nossa cultura e sabedoria ancestral foi se perdendo, e hoje quem consome nossas sementes são os estrangeiros. Praticamente toda nossa produção é destinada a exportação, é difícil encontrá-la por aqui, e quando conseguimos, pagamos o alto preço de especiarias importadas. Uma pena...

Semente de Cumaru na Culinária


A França e a Inglaterra são os países que mais usam a semente de cumaru na culinária, repare uma série de doces franceses que levam como ingrediente a Fava Tonka... sim, é a nossa semente rebatizada.
Aqui no Brasil ela começou a ser usada por alguns chefes, que a apelidaram de baunilha brasileira devido ao seu sabor que lembra o da baunilha. Essa semelhança se deve à uma substância que elas tem em comum, a cumarina, responsável pela cristalização que notamos nas sementes, e que em altas doses pode ser tóxica, mas só em doses altas mesmo... se usarmos a semente de cumaru como usamos a baunilha, a cumarina presente nela é inofensiva.
E é assim seu uso na cozinha, ela perfuma e aromatiza pratos, combina muito com doces a base de leite, como pudins, vai bem também com chocolate, e no preparo de bolos e biscoitos variados. Em breve devo postar aqui algumas experiências que eu fiz, como um cookie de cranberry e alecrim e um bolo de cumaru com chocolate branco e castanha de caju. 

Semente de Cumaru pode ser a chave para a cura do Alzheimer


E meu encantamento com essa sementinha não se dá apenas pelo seu perfume e seu sabor, recentemente a Universidade Federal do Pará (UFPA), iniciou estudos que colocam a semente de cumaru como chave na busca da cura do mal de Alzheimer.
Os pesquisadores da universidade descobriram que existe uma substância nas sementes de cumaru que tem uma grande concentração de propriedades neurogênicas, que induzem as nossas células tronco a formar novos neurônios.
Por enquanto o tratamento desenvolvido pela UFPA apenas diminui significativamente perdas cognitivas nas pessoas que sofrem do mal de Alzheimer, mas os estudos prosseguem no caminho da cura.

Receita de torta de limão

Receita de torta de limão
Essa torta é do tipo de comida perfeita, é fácil e barata de fazer, deliciosa, linda e vem junto com um kit de memórias tão gostosas quanto ela.
Eu não vou contar aqui nenhuma história excepcional, nem sei direito que o que vou contar, porque essa torta me traz recordações de momentos simples, comuns da vida. Se eu pudesse rebatizar a torta, acho que a chamaria de “Torta do Cotidiano”... rsrsrs... nada sonoro né...
O primeiro exemplar dela foi preparado pelo meu marido há mais de 14 anos atrás... Éramos recém casados, eu estava grávida e devorei a torta em um único dia. A partir daí ele começou a preparar sempre essa receita.
Assim que minha filha experimentou a torta pela primeira vez, ficou encantada e a elegeu como sua sobremesa preferida! Pedia a torta constantemente, até que começou a fazer a torta com a gente... tomou gosto pela cozinha.
Quando ela tinha uns 5 aninhos, comprei minha primeira filmadora, e a primeira coisa que me pediu foi que a filmasse preparando a torta. Arrumamos todos os ingredientes e gravamos...
Depois que comecei a escrever no blog, comecei a buscar receitas novas, referências novas e com isso a tão querida torta de limão ficou um bocadinho esquecida... até que minha filha, tratou de nos lembrar dela, do mesmo jeitinho que fazia aos 5 anos disse: Faz torta de limão? Na hora pensei, a torta de limão tem que ir para o blog, mais do que isso, ela merece um vídeo com o passo-a-passo! Eis que ele ficou pronto! Espero que gostem, tanto quanto nós gostamos!
A lista com a quantidade de todos os ingredientes está logo abaixo do vídeo!
Ingredientes:
Para massa:
1 gema
8 colheres de manteiga
1 colher de açúcar
1 pitada de sal
2 xícaras de farinha de trigo

Para o recheio
1 lata de leite condensado
Suco de 01 limão
Raspas de 01 limão

Para o merengue
3 claras em neve
8 colheres de açúcar

O delicioso açúcar de coco

Ouvi falar do açúcar de coco pela primeira vez no início desse ano, foi por intermédio de um amigo que ao ver o blog sugeriu que eu fizesse uma receita usando o tal açúcar. Uns dias depois, uma amiga enviou por whatsaap uma receita usando o açúcar de coco.
Índíce glicêmico: Açúcar de coco
Comecei a procurá-lo em supermercados e lojas de confeitaria, até encontrei, mas por um preço bem salgado então acabei nem comprando... o tempo passou e me esqueci dele... até que me deparei novamente com ele no varejão, foi sem querer mesmo, nem estava procurando... dessa vez o valor já era bem mais acessível, então resolvi comprar.
Cheguei em casa, senti seu cheiro e achei muito parecido com cheiro de coco queimado, (apesar de amar coco, eu odeio coco queimado), e fiquei com um pé atrás imaginando que se eu usasse ele em uma receita, a receita ficaria com sabor de coco queimado.
Há alguns dias ao testar uma receita de cookie me lembrei dele. Meio receosa resolvi trocar o açúcar comum pela mesma quantidade de açúcar de coco. O resultado foi incrível! Ele realmente adoça e não deixa o temido gosto de coco queimado.
Corri para a internet para pesquisar mais sobre ele, ainda tem pouca informação, mas com o que achei fiquei mais encantada ainda!
O açúcar de coco é originário do sudeste asiático, onde é considerado um alimento medicinal. Ele está muito presente na culinária de países como a Indonésia, Camboja, Tailândia, Vietnã, Malásia e Sri Lanka.
Do ponto de vista da produção, ele é considerado o açúcar mais sustentável do mundo, já que rende 75% mais do que a cana de açúcar e utiliza muito menos água.
Toda a sua produção é artesanal, primeiro a seiva das palmas de coco é extraída por meio de pequenos cortes, aí essa seiva é aquecida em uma caldeira até tornar-se um caramelo espesso. Enquanto a seiva é aquecida, é necessário mexer a caldeira constantemente até o produto chegar em uma consistência sólida. Depois disso é só embalar. Achei esse vídeo da agência de notícias Reuters, que mostra o processo de produção lá na Indonésia:
O Açúcar de coco é um adoçante natural, super nutritivo, não contém conservantes, não é processado e nem filtrado, o que garante que todas as vitaminas e minerais existentes na sua composição sejam preservados.

Índíce glicêmico: Açúcar de coco
Para se ter uma ideia, ele é extremamente rico em potássio, magnésio e zinco, além de ser uma fonte natural de vitaminas B1, B2, B3 e B6.
Seu poder de “docura” é o mesmo do açúcar de cana, (em receitas podemos substituir na proporção de 1:1), porém a melhor informação ainda está por vir: ele tem um índice glicêmico muito abaixo do açúcar e do mel, o que faz com que a absorção dele pelo organismo seja muito mais lenta, liberando aos poucos a glicose no sangue, o que faz do açúcar de coco a melhor opção para diabéticos.
Em breve vou postar uma receitinha especial usando o açúcar de coco!


Receitas testadas e fotografadas!


Comecei a escrever o blog há mais ou menos 6 meses... Quando estava perto do "aniversário" dele, pensei em fazer alguma receita especial de bolo para comemorar a data, rsrs, mas como sou mega atrapalhada com datas, acabou passando batido.
Até que no sábado aconteceu uma coisa que me deixou muito feliz, e que para mim foi a melhor comemoração de 6 meses de blog!
Recebi fotos de pessoas muito queridas que fizeram essa receita aqui de bolinho de banana sem farinha, sem açúcar e sem leite! 
Já tinha recebido mensagens do pessoal falando que faria determinada receita, e tal... ou ainda que determinada receita deve ficar uma delícia... mas receber a foto da receita feita, foi a primeira vez! A emoção começou por intermédio da minha filha. Ela me enviou fotos do bolinho de banana feito pela Jú, uma amiga dela! Olha como ficaram lindos e apetitosos!!
Pouco tempo depois, recebi essas fotos aqui, das minhas primas, com a seguinte mensagem: Fizemos a sua receita do bolinho. Ficou maravilhoso! Todos provaram e aprovaram! 
Uma das minhas primas, que gosta tanto de doce quanto eu, completou dizendo que mesmo não indo açúcar no bolo ele fica docinho!

Para elas eu quero dizer, que apesar da distância, meu coração está aí sempre... e nesse caso bem representado pelos bolinhos em formato de coração! <3

Receita de Mostarda Amarela

Há algum tempo, passei uma receita de mostarda nesse post aqui, mas acontece que gosto tanto de mostarda que resolvi fazer um teste para ver se eu conseguia chegar na mostarda amarela... O resultado foi perfeito, até fiz um vídeo que já está lá no canal mostrando o passo-a-passo. A receita é tão fácil que o vídeo tem 1 minuto!!
Algumas observações:
01 - Você deve bater de acordo com a consistência desejada. Quanto mais bater, mais lisa ela ficará, mas já adianto que ela fica deliciosa de qualquer jeito!
02 - Depois de bater, não esqueça de deixar a mostarda na geladeira por uns 4 dias antes de consumir. Essa etapa serve para a mostarda perder um pouco do sabor picante, (que logo após bater é muitooo forte), ou seja, quanto mais tempo ela ficar na geladeira depois de pronta, menos picante ela fica.

A lista com os ingredientes é essa aqui:

1 de xícara de sementes de mostarda amarela
1 xícara de vinho branco seco
1 xícara de vinagre branco
1 cravo

Ontem foi dia de festa em casa!

Ontem fizemos um festa aqui em casa! A anfitriã foi minha filha, tudo começou porque três amigos dela fazem aniversário esse mês, com isso a turma resolveu fazer uma festa surpresa. Precisavam de uma casa, e como bons festeiros que somos, topamos na hora!
Toda a organização ficou por conta deles, arrecadaram dinheiro, decidiram o cardápio, fizeram as compras, pensaram até em itens decorativos...eu apenas acompanhei, ou seja, dessa vez não assumi meu posto de cozinheira.
De última hora minha filha olhou pra mim e disse: Mãe, bem que você podia fazer cupcake, né! Adorei a proposta e coloquei em prática uma receitinha ótima que aprendi há alguns anos quando pedi socorro em uma loja que vende ingredientes para confeitaria. É uma receita que eles distribuem para clientes que querem vender os bolinhos, é ótima, a cobertura aguenta firme no calor, é gostosa e fica lindo!
Receita de cupcake de chocolate
Assim que a massa saiu do forno, alguma amigas da minha filha chegaram para ajudar arrumar os detalhes da festa, arrumaram as mesas, colaram faixas de feliz aniversário pela casa, parece que pela primeira vez as coisas aconteceram de forma sincronizada (eu sempre atraso tudo nas minhas festas)... Mas dessa vez, assim que tudo estava pronto os convidados começaram a chegar.
Foram cerca de 40 amigos e uma matemática complexa, porém bem sucedida para garantir que os três aniversariantes não descobrissem nada e fossem surpreendidos, ao mesmo tempo, por um sonoro SURPRESA! com direito a spray de espuma, daqueles usados em carnaval...
A noite estava ótima, (daquelas noites quentes deliciosas, com cara de verão, mesmo que oficialmente ainda estivéssemos no inverno), super propícia para que a festa extrapolasse os limites de casa e se espalhasse pela rua...
Enquanto eles tomavam a rua junto com um arsenal de pulseirinhas fosforescentes, meu marido e eu observávamos e divagávamos sobre a vida sentados na guia da calçada.

Receita de Cupcake de chocolate

Massa
Ingredientes:
1 xícara de açúcar
6 colheres de sopa de manteiga sem sal em temperatura ambiente
1 xícara de chocolate em pó
2 xícaras de de farinha de trigo
2 colheres de sopa de fermento em pó
4 ovos
1 xícara de leite

Modo de Fazer
Bata a manteiga com o açucar até ficar esbranquiçado, junte o chocolate em pó, bata mais um pouco e vá acrescentando os ovos, um a um e aos poucos a farinha misturada com o fermento e alterne com o leite.
Coloque em forminhas e leve para assar em forno médio pré-aquecido.

Cobertura:
Ingredientes:
400 gramas de chocolate meio amargo
200 gramas de manteiga sem sal em temperatura ambiente
200 gramas de doce de leite

Modo de Fazer
Derreta o chocolate e misture muito bem a manteiga e o doce de leite. Leve para a geladeira por 15 minutos para a cobertura firmar e com a ajuda de um saco de confeiteiro e um bico pitanga decore os cupcakes.

Receita de bolinho de banana sem açúcar, sem leite e sem farinha

Quando vi essa receita fiquei meio desconfiada, mas como estava com um monte de bananas super maduras aqui em casa resolvi arriscar.
Receita de bolinho de banana sem açúcar, sem leite e sem farinha

Foi a melhor coisa que fiz, os bolinhos ficam deliciosos, são ótimos para lanche da escola, para café da manhã ou lanche da tarde. Todo mundo aqui adora!!
Normalmente levo menos de 15 minutos entre preparar a receita e assar os bolinhos! Olha aqui a lista dos ingredientes:

2 bananas maduras
1/4 de xícara de óleo
1 xícara de aveia (pode ser farinha de aveia ou aveia em flocos finos ou grossos)
2 ovos
1/2 xícara de uvas-passas pretas
1/2 colher de sopa de fermento em pó
Uvas-passas para decorar

A receita é bem fácil de fazer, dá uma olhada no passo-a-passo no vídeo aqui embaixo e não se esqueça de se inscrever no nosso canal para receber todas as nossas atualizações!


Estas Mãos


Estas Mãos Cora Coralina



Olha para estas mãos
de mulher roceira,
esforçadas mãos cavouqueiras.

Pesadas, de falanges curtas,
sem trato e sem carinho.
Ossudas e grosseiras.

Mãos que jamais calçaram luvas.
Nunca para elas o brilho dos anéis.
Minha pequenina aliança.
Um dia o chamado heróico emocionante:
- Dei Ouro para o Bem de São Paulo.

Mãos que varreram e cozinharam.
Lavaram e estenderam
roupas nos varais.
Pouparam e remendaram.
Mãos domésticas e remendonas.

Íntimas da economia,
do arroz e do feijão
da sua casa.
Do tacho de cobre.
Da panela de barro.
Da acha de lenha.
Da cinza da fornalha.
Que encestavam o velho barreleiro
e faziam sabão.

Minhas mãos doceiras...
jamais ociosas.
Fecundas. Imensas e ocupadas.
Mãos laboriosas.
Abertas sempre para dar,
ajudar, unir e abençoar.

Mãos de semeador...
Afeitas à sementeira do trabalho
Minhas mãos raízes
procurando a terra.
Semeando sempre.
Jamais para elas
os júbilos da colheita.

Mãos tenazes e obtusas,
feridas na remoçãode pedras e tropeços,
quebrando as arestas da vida
Mãos alavancas
na escava de construções inconclusas.

Mãos pequenas e curtas de mulher
que nunca encontrou nada na vida.
Caminheira de uma longa estrada.
Sempre a caminhar.
Sozinha a procurar
o ângulo prometido,
a pedra rejeitada.


Cora Coralina
Meu Livro de Cordel – 1976


Receita de Tomate Seco

Como anunciei nesse post aqui, essa semana inaugurei o canal do youtube, a receita escolhida foi a de tomate seco!
Receita de Tomate Seco
Tive meu primeiro contato com essa delícia mais ou menos na virada do século (parece que foi ontem, mas já faz um tempão... rs), era uma novidade, e diziam que era impossível fazer em casa pois era necessário ter uma máquina para desidratar alimentos.
Com o tempo a versatilidade dos tomates secos foi conquistando as pessoas, as pizzas de rúcula com tomate seco ganharam destaque nos cardápios das pizzarias e apareceram muitas receitas de tomate seco feito em casa!
Preparei um vídeo que mostra o passo-a-passo de como fazer o tomate seco, é muito fácil, o principal segredo é usar tomates italianos maduros.



Confira a receita completa:

Ingredientes:
15 tomates italianos maduros
1 xícara de açúcar
1 colher de sopa de sal
1 colher de sopa de semente de coentro
1/2 xícara de orégano seco
1 dente de alho
Azeite suficiente para cobrir os tomates depois de prontos

Modo de fazer:
Corte os tomates ao meio e retire todas as sementes e disponha eles com a pele para baixo em uma bandeja.
Misture todos os temperos e polvilhe sobre os tomates (menos o alho). Vire os tomates com a pele para cima e leve para assar em forno pré-aquecido à 160 graus por aproximadamente 2 horas.
Retire a bandeja do forno, escorra o excesso de água e vire todos os tomates.
Volte para o forno por mais duas horas, ou até que os tomates tenham secado completamente e estejam com o aspecto que aparece no vídeo.
Passe os tomates ainda quentes para um vidro intercalando com o alho batido e azeite até cobrir todos os tomates.

Bom apetite!

Livros: Dona Benta - Comer Bem

Dona Benta, é personagem marcante dos livros de Monteiro Lobato. A senhora sabida e apaixonada por livros é a avó da Narizinho e do Pedrinho e dona do Sítio do Pica Pau Amarelo, palco das grandes aventuras vividas por toda a turma do sítio!
Livro Dona Benta: Comer bem
Essa avó tão querida em todos os cantos do Brasil, foi quem deu credibilidade a um livro que sem dúvida é um clássico da literatura culinária (soa estranho mas essa expressão existe!!), "Dona Benta - Comer Bem", editado pela primeira vez em 1940, está presente na casa de muitos brasileiros e faz parte da nossa memória afetiva.
Eu comprei o meu exemplar há alguns anos, me lembro do primeiro dia dele aqui em casa, eu estava tão empolgada, que no mesmo dia preparei mais de cinco receitas em uma tacada só: Fiz um lombo com abacaxi, salada caesar, biscoitinhos de amêndoa, torta de maçã e torta de ameixas. Todas as receitas ficaram perfeitas! A turma aqui em casa adorou! :)
Me lembro também da ocasião do aniversário de 90 anos do meu avô paterno, usei uma deliciosa receita de marzipã para rechear os bombons que eu preparei!
Atualmente o livro já alcançou a 77o. edição e reune mais de 1.500 receitas (de todos os tipos e para todos os gostos), além de cardápios, informações sobre utensílios e eletrodomésticos e dicas de cozimento e congelamento. É o tipo de livro que me faz esquecer de tudo e perder a hora.
Navegando pela internet, encontrei à venda na livraria Saraiva a nova edição, que pela primeira vez é toda colorida! Com esse cupom de desconto Saraiva, é possível conseguir um ótimo desconto na compra, e você pode aproveitar para dar uma olhadinha em outros livros que eu já indiquei aqui no blog, como o "Açúcar" do Gilberto Freire e "Uma Casa na Campina", livro da coleção da Laura Ingalls que me inspirou a fazer uma deliciosa torta de abóbora!

O Canal do Youtube está no ar!


Olha só uma amostra so que vem por aí!!

Eu já estava querendo há algum tempo criar um canal no youtube, porém produzir vídeos com regularidade não é uma tarefa simples... Mal imaginamos tudo que está por trás de uma produção.
Acho que o meu maior dilema foi fechar um formato e uma identidade visual para os vídeos. Eu queria que sempre que alguém assistisse à algum vídeo já identificasse com blog, acho que  esse processo foi o mais demorado, bem... como boa pisciana que sou, não podia ser diferente... 
Definido o formato, escolhi as receitas e fiz um roteirinho onde anotei o passo-a-passo de execução. Chequei a dispensa e fiz minha listinha de compras, já imaginou começar a gravar e perceber que está faltando um ovo?  
Além da lista de ingredientes, fiz também uma lista com todos os utensílios e objetos de cena que iriam aparecer no vídeo, da luva até o vasinho de flor que ficaria desfocado lá no fundo e que faz toda a diferença...
Um dia antes de filmar, saí para comprar tudo o que precisava, cheguei em casa e fiz uma bela faxina na cozinha, não que ela estivesse suja, mas o menor sinal de gordura aparece gritantemente no vídeo, então imagina como o forno por exemplo tem que estar impecável... haja limpa forno...
Paralelo a tudo isso, fiz a lista de equipamentos necessários para a gravação, (perceberam como gosto de uma lista né... rsrsrs), deixei tudo minuciosamente organizado. 
Começamos a gravar às 8 horas da manhã, contei com a ajuda de um amigo, paramos quase no final da tarde, isso porque uma receita que normalmente tem um tempo de preparo de 2 horas, na hora de gravar esse tempo dobra,  afinal é sempre é necessário gravar mais de uma vez um mesmo passo da receita.
Com tudo gravado comecei a editar o material com o sentimento que finalmente deu certo! O blog tem um canal no youtube!!
A partir dessa semana, toda quinta-feira publicarei um vídeo novo!! 
A ideia é compartilhar o passo-a-passo de receitas em vídeos curtos e objetivos. Mais detalhes sobre a receita e a lista completa com as quantidades dos ingredientes sempre será publicada aqui no blog!
Espero que gostem!! :)

7 Livros Raros de Receitas para Download Gratuito

E mais uma vez, navegando pela internet me surpreendi com a riqueza que podemos encontrar! Desta vez foram vários livros de receitas, datados a partir do século XVII e disponíveis para download gratuito.
Livros Impressos
Já baixei todos! E até imprimi e encadernei dois deles!
A responsável por me proporcionar tamanha alegria, é a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, órgão da Universidade de São Paulo (USP), criado em 2005, quando a família de José Mindlin doou para a universidade todo o acervo, composto por 32,2 mil títulos, do bibliógrafo e de sua esposa, Guita.

Entre os livros de receita que eu encontrei estão:

Livro Arte de Cozinha
Arte de Cozinha

Autor: Rodrigues, Domingos, 1637-1719
Local de Publicação: Rio de Janeiro : Tipografia de J. J. Barroso
Ano de Publicação: 1838
Descrição Física: 248 p.

Resumo extraído do site: O mais conhecido, e considerado o primeiro tratado de cozinha publicado em Portugal, é o de Domingos Rodrigues (1637-1719), A arte da cozinha, que saiu em 1680. Domingos Rodrigues dizia ter 29 anos de fogão, e uma infinidade de banquetes devorados pelos convivas da mesa real portuguesa, quando publicou um pequeno volume dedicado às artes da cozinha. "Todas as coisas que ensino experimentei por minha própria mão e as mais delas inventei por minha habilidade", escreveu no prólogo. O cozinheiro real teria começado a exercer o ofício cedo, ainda sob o reinado de D. João IV, o primeiro soberano da dinastia dos Bragança. Alcançou a graça de Sua majestade D. Pedro II, "o pacífico", trabalhando duro e "com asseio e limpeza". A história de Arte de cozinha é curiosa. Conhecido como o primeiro livro de cozinha de Portugal, o volume escrito por Domingos Rodrigues teve três edições durante a vida do autor. A primeira em 1680, a segunda em 1683 e finalmente, a última, em 1698. Outras viriam ao longo do século XVIII, em 1732, em 1741, em 1758, 1765 e 1794. Um verdadeiro sucesso editorial num país em que, no período, publicar um livro não era fácil ou tão comum. No tempo de Domingos Rodrigues – isto é, no final do século XVII –, percebemos que a utilização do açafrão, do açúcar e das mais variadas especiarias e pimentas é um dos elementos que demonstra o poderio econômico do império português, que podia mandar vir dos lugares mais distantes do globo alimentos que custavam fortunas. Desta maneira, o livro de Domingos Rodrigues nos dá uma pista tanto do que significava a cozinha do rei como do que se comia nos jantares reais portugueses. O livro é, portanto, ao mesmo tempo, um reflexo da vida cotidiana e um lugar de encontro dos costumes através dos séculos. O livro sofria modificações a cada nova edição, tendo sido acrescidas ou suprimidas diferentes receitas. 

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Livro Cozinheiro ImperialCozinheiro Imperial
Autor: R. C. M.
Local de Publicação: Rio de Janeiro : Laemmert & Cia
Ano de Publicação: 1887
Descrição Física: 455 p.

Resumo extraído do site: O COZINHEIRO IMPERIAL OU A NOVA ARTE DA COZINHA foi publicado pela primeira vez nos anos 1840 pela Livraria Universal de Eduardo e Henrique Laemmert. O livro foi um sucesso editorial, tanto que, no pequeno mercado brasileiro do século XIX, em cerca de 20 anos, teve 10 edições. Essa é a décima edição, datada de 1887. O autor não assina o livro e coloca apenas suas iniciais, R.C.M., nas páginas iniciais. Em 1887, o livro foi complementado por uma emenda modernizada de Constança Oliva de Lima. Na época, não era exatamente de bom tom um homem aventurar-se pelo mundo das panelas e caçarolas. É provavelmente por tal razão que o livro deve ter permanecido anônimo. Mas R.C.M. não era apenas um gourmet de quitutes especiais, mas também um gourmet de livros. Isso mesmo. O livro O cozinheiro imperial é uma compilação praticamente completa dos dois outros livros portugueses clássicos de cozinha, a Arte de Cozinha, de Domingos Rodrigues, publicado em 1680, e o Cozinheiro Moderno ou a Nova arte de cozinha, de Lucas Rigaud, cozinheiro de D. Maria I, editado um século depois.O mais interessante, no caso deste livro, é pensarmos nas razões de se editar um volume no Brasil com o título cozinheiro imperial”. Nação jovem, com apenas cerca de 20 anos de idade, e com um monarca ainda em formação, o Brasil dos anos 1840 precisava afirmar-se como império. Nada melhor do que tomar "emprestado" maneiras e modos das cortes européias, ou melhor, de Portugal, para a corte de uma jovem nação. Seríamos, desta maneira, na visão de R.C.M., mais comprometidos com o projeto de um império se nos comportássemos exatamente como um; como aquele que nos deu origem, ou seja, Portugal. Por esta razão estão elencadas as receitas com produtos que não se encontravam no Brasil da época, como alcaparras ou couves-de-bruxelas. O consumo exótico destes produtos nos validaria como um "império" ou como uma corte que sabia "como se comportar" no complexo jogo das nações.

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Livro Cozinheiro NacionalCozinheiro Nacional
Local de Publicação: Rio de janeiro : Livraria Garnier
Ano de Publicação: [entre 1860 e 1870]
Descrição Física: 498 p. : il.

Resumo extraído do site: Algumas décadas depois da publicação de O cozinheiro imperial foi editada pela Livraria Garnier O cozinheiro nacional. Além de anônimo, sua data de edição ainda é incerta e, por informações contidas dentro da obra, podemos situá-la entre os anos 1860/1870. A conjuntura nacional era outra. O império estava fortalecido. O romantismo dava o tom à literatura nacional e a defesa dos ingredientes nacionais tornou-se uma bandeira para o autor deste novo livro de receita. Desta forma, são valorizados ingredientes como a mandioca, o palmito, a abóbora, as bananas, os amendoins, os tatus, cobras e tartarugas nacionais. O livro contrapõe-se claramente ao seu antecessor. “Não iremos copiar servilmente os livros de cozinha que pululão nas livrarias estrangeiras, dando-lhes apenas o cunho nacional, pela linguagem em que escrevemos, nem tão pouco capeando a nossa obra com um rótulo falso[...]”, alerta o escritor.

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Livro Doceiro Nacional
Doceiro Nacional
Local de Publicação: Rio de Janeiro : B. L. Garnier
Ano de Publicação: 1895
Descrição Física: 339 p. : il., estampas

Resumo extraído do site: Na esteira do sucesso editorial de O cozinheiro imperial e O cozinheiro nacional, a Garnier publica no final do século XIX O doceiro nacional, que cai no gosto do público, sendo esta a quarta edição. Com uma compilação de receitas doces, mas muito doces mesmo, o gosto pelo açúcar, herdado dos portugueses, revela-se em sua plenitude. Ingredientes nacionais também são usados em profusão, como as geléias de jabuticaba ou o doce de caju e de pitanga. Muitas vezes, percebe-se claramente a herança dos antigos manuais da época moderna de como se fazer xaropes e cuidar da saúde, principalmente no caso da utilização específica do açúcar, que foi, por muitos séculos, considerado um remédio. Por isso aparecem receitas de xaropes como o de agrião, o de baunilha, de café ou de caju.

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O Cozinheiro dos Cozinheiros
Livro O Cozinheiro dos CozinheirosAno de Publicação: 1905
Descrição Física: 797 p. : il., 47 gravs., inclui índice
Local de Publicação: Lisboa : P. Plantier-Editor

Resumo extraído do site: Esta edição de O COZINHEIRO DOS COZINHEIROS é uma reimpressão de um dos maiores sucessos da Plantier em Portugal. O volume compila receitas de escritores e pessoas conceituadas em Portugal no início do século XX e inclui quitutes preparados por Alexandre Dumas, pai e filho, Saint Simon ou o Visconde de Belacanfor. As receitas são uma mistura de ingredientes e pratos de diversas regiões européias com a culinária típica portuguesa. Dentre as receitas francesas destacam-se clássicos do século XIX como o pombo com ervilhas, o court-buillon de frutos de mar, a enguia grelhada, as omeletes de vários tipos. Do lado português, caldeiradas, ensopados, sopas ou as rabanadas, chamadas pelo seu nome francês, pain perdu, ou em português, pães perdidos.

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O Livro das Noivas de Receitas e Conselhos DomésticosO Livro das Noivas de Receitas e Conselhos Domésticos
Autor: Almeida, Júlia Lopes de, 1862-1934
Local de Publicação: São Paulo : Castorino Mendes Editor
Ano de Publicação: 1929
Descrição Física: 170 p. : il.


Resumo extraído do site: Neste volume de 1929, a jornalista carioca Julia Valentina da Silveira Lopes de Almeida ensina às jovens donzelas casadoiras ou mocinhas recém-casadas as artes de cuidarem do marido. Em tom professoral, diversas dicas de como cuidar da casa são arroladas ao lado de receitas apetitosas e modernas para a época, como a do Club sandwich e o Pudding dos recém-casados. Júlia foi uma escritora prolífica e forte defensora dos direitos da mulher, ainda que nos dias de hoje suas pregações soem um pouco fora de tom, enquadrando a mulher como "bastião da casa", "rainha do lar" ou "defensora do lar". Ainda assim, para a época, uma mulher escrever tanto e alcançar tamanho sucesso com seus livros, era uma raridade.

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Livro A Arte Culinária na Bahia

A Arte Culinária na Bahia
Autor: Querino, Manuel, 1851-1923
Local de Publicação: Salvador : Livraria Progresso Editora
Ano de Publicação: 1957
Descrição Física: 86 p., 12 p. sem numeração


Resumo extraído do site: Manoel Raimundo Querino nasceu em Santo Amaro da purificação, na Bahia, em 1851, e morreu em Salvador, em 1923. Ainda pequeno ficou órfão e foi apadrinhado por um professor da Escola Normal que lhe deu uma educação formal bastante completa. Formou-se professor de Desenho Geométrico e acabou por se tornar um dos principais líderes abolicionistas brasileiros. Defensor da cultura africana como formadora de uma identidade baiana e brasileira, Manoel Querino publicou postumamente sua A arte culinária na Bahia. No livro destaca-se a contribuição indígena para a culinária brasileira. Entre os quitutes africanos, o arroz de aussá, o efó, o caruru e o xim-xim.


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